Resenha: X-Men – First Class

Olá pessoas!
Mais um dia, mais uma resenha, e desta vez venho à vocês para falar do que achei do novo filme dos mutantes queridinhos da Marvel (mas que até agora a empresa não conseguiu reaver os direitos autorais sobre a obra cinematográfica). Estou falando da grande surpresa do ano até o momento, X-Men First Class (Primeira Classe ou Turma, como preferir a sua tradução).

Sinceramente eu sempre gostei da idéia dos mutantes, mais até que os heróis com poderes de “fonte duvidosa” (radiação, nascença, poderes divinos, etc...). Não sou fã e nem acompanho HQs, mas se teve um cenário de heróis que sempre quis narrar foi justamente X-Men. Por essas e outras que boto tanta fé nas adaptações cinematográficas dos mutantes, o que resultou em eu ter gostado dos dois primeiros filmes da trilogia e até mesmo o Wolverine Origens (como um filme de ação que consegue se estragar horrivelmente no final, nada mais). Mas, depois da decepção com os dois últimos filmes da franquia e a substituição do projeto Magneto Origens pelo First Class, devo dizer que estava com o pé BEM atrás para com esse filme. Ledo engano.

Numa palavra: foda! Não é um primor de filme como Batman, O Cavaleiro das Trevas, e nem tão divertido quanto o Homem de Ferro, mas me arrisco a dizer que é o melhor dos filmes de X-Men feitos até o momento. Sinceramente estou pouco me lixando para a origem original de cada X-Men, assim como o fiz com o Wolverine Origens, mas devo dizer que senti as coisas bem amarradas neste filme. Sério mesmo, deu para entender de onde vem toda a fúria do Magneto, o porquê da amizade dele com Xavier, quem é a Mística no jogo do bicho e até ficar impressionado com a inteligência multidisciplinar do Dr. Hank, o Fera (e como ele virou um bicho azul). Até mesmo a micro-ponta que o Wolverine fez no filme ficou demais! E o contexto histórico, mesmo com suas adaptações, ficou bem apresentado e compreensível.

Só faltou o vilão exagerado.

Eu só acho que o filme peca em pequenos abusos e na falta de outras coisas. A trilha sonora é bacana, mas não impressiona em nenhum momento. Os efeitos especiais seguem a mesma linha (tirando a transformação da Enma Frost e a parte que o Magneto levanta um submarino, acho que o resto está bem razoável, mas é só). E, por fim, achei o vilão exagerado demais (tanto em poderes quanto em estereótipo). Ainda assim, esses “problemas” são mais sensações mesmo, não estragando a diversão do filme.


Nota: 4 de 5

Filme aconselhado a todos. Vejam!
Até and Bye...

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