Resenha: Trilogia Samurai X

Olá pessoas!
Eita! Quanto tempo, hein Tio? Pois é, vida corrida. Casamento (sim, o meu!). Nesses tantos meses que fiquei sumido não narrei jogo algum, mas joguei alguns jogos interessantes e assisti muita coisa, o que será contado em outras postagens. Hoje eu pretendo falar um pouco sobre a trilogia que recém terminei de assistir. Estou falando dos filmes live-action baseados no famigerado anime Rurouni Kenshin, ou mais conhecido no Brasil como Samurai X.

Eu lembro quando fui apresentando a Samurai X. Foi na rede Globo, quando ela passou o anime pela primeira vez, isso antes dos cortes abusivos de resumir três episódios num único quando os exibiu novamente anos depois! Pois é, coisas da nossa amada rede aberta de televisão. Até hoje eu desejo ter os mangás do mestre Nobuhiro Watsuki, e poder ler a história completa de Kenshin e Kaoro, que por sinal foram relançados recentemente. Eu revi o anime anos atrás, lá em 2011, agora pela internet, para lembrar desta incrível saga e refrescar a memória, pois foi quando eu vi o primeiro trailer do primeiro filme do samurai andarilho.


Lançado em 2012, o primeiro filme desta que viria a se tornar uma trilogia foi uma grata surpresa produzida pela Warner Bros. Lembro que foi lançado até um oneshot para apresentar o filme, mostrando as principais diferenças entre a história original e a adaptação que estava sendo apresentada nas telonas. As diferenças no roteiro para o original são facilmente percebidas ao longo do filme, mas no geral não incomodam. Ficou evidente que a mistura de arcos para compor a trama poderia ter sido melhor construída, mas ainda assim interessante ao seu modo. Os personagens conhecidos estão todos ali, e a maioria pouco sofreram com a adaptação. A ação também é boa, mesmo que escassa. Os pontos negativos ficam pelos estereótipos exagerados. Sanosuke, um personagem que amadurece bastante a medida que se torna um grande amigo de Kenshin é apenas um abobalhado brigão que grita do início ao fim do filme, não tendo graça desde o primeiro momento que aparece. Isso para não falar da amizade superficial evidente entre a falta de química entre seu ator e o de Kenshin. Já o ator do vilão Kanryuu, o líder criminoso, é tão caricato que cansa após sua segunda aparição em cena.


Nota 4 de 5.

Mesmo com seus problemas, o filme foi muito bem recebido. Tanto que dois anos depois foi lançado os dois filmes com o arco do maior de todos os vilões samurais: Makoto Shishio. O incendiário vilão retalhador teve seus dois filmes lançados em 2014, e devo confessar que o personagem rouba a cena sempre que aparece. Seu jeito insano muito bem caracterizado contrastou bem com a passividade do herói, que sofreu muito até finalmente vencer o vilão. Entretanto, vendo os dois filmes como um só, devo dizer que fiquei meio decepcionado. É verdade que a história agora está melhor adaptada, tendo uma mudança mais drástica em seu final, o que já era esperado dada a grande quantidade de personagens e coisas que ocorrem nesta etapa do mangá. Entretanto, a personalidade, caracterização e motivações de alguns personagens são tão fracas e as atuações tão terríveis que chega a dar desgosto e tirar parte da diversão ao ver tantas cenas de ação impressionantes. Eu até agora estou tentando achar Aoshi no filme. E o que dizer do já comentado Sanosuke? Até mesmo a construção de alguns diálogos é fraca, com direito a Misao adivinhando “do nada” que Kenshin é o battousai.


Nota 3 de 5.

Então é isso pessoal. Esta é a minha opinião sincera sobre esta franquia cinematográfica. Com um primeiro filme interessante, mas uma continuação que merecia muito mais principalmente em seu enredo e diálogos, isso para não falar da ausência de importância do juppongatana. Devo dizer que também senti falta das músicas originais do anime, que são tão belas e caracterizam bem a época em que se passa a história.

Até and Bye...

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