Anime: Sword Art Online

Olá pessoas!
Durante um longo tempo você aguarda ansioso por aquele jogo que fez sua cabeça explodir só de ver os traillers. Ele parece foda, você paga uma grana alta e finalmente o tem em mãos. Quando começa a jogar, você fica ainda mais estupefato, pois ele supera todas as suas expectativas. Ai, após gastar aquelas quatro horas sagradas do seu final de semana e vai deslogar, você percebe que não há botão de logoff. Isso não seria um problema tão grave, ao menos que, é claro, isso ocorra quando você está jogando numa realidade virtual onde sua mente contra o jogo. E o pior: você logo descobre que morrer neste jogo significa morrer na realidade. Game Over!

Este é o plot da primeira e “explodidora de cabeças” temporada de Sword Art Online, até agora o melhor anime sobre games que eu já tive o prazer de assistir (até agora). SAO, como é conhecido, é o nome de um dos Virtual Reality Massively Multiplayer Online Role-Playing Game (VRMMORPG) mais esperados pelos jogadores do anime, onde se usa o Never Gear para jogar: um tipo de capacete que se permite mergulhar no jogo e controlar os avatares com a mente. Até ai tudo bem, mas tudo desanda quando o seu criador, Akihiko Kayaba, de repente surge no meio do jogo e explica que todos os 10 mil jogadores que compraram a pré-venda estão agora presos, onde tirar o capacete ou morrer dentro dele significa a morte no mundo real, e que a única forma de escapar é explorar todo o cenário e derrotar o chefão final que se encontra no mais alto nível, zerando o jogo.


Se você ainda não ficou interessado em assistir depois de toda esta explicação, toma essa: diferentemente dos animes shonens tradicionais, onde o apelo fica por parte das batalhas e poderes especiais com nomes espalhafatosos, aqui o foco é no drama e na relação entre as personagens. Como originalmente SAO é uma light novel criada por Reki Kawahara (com mais de 15 volumes lançados até 2014 no Japão), não é possível criar uma história focada apenas em batalha. Ainda assim, ela existe aos montes e são empolgantes, pois para seguir com o jogo e zerá-lo é preciso derrotar inimigos que ficam cada vez mais fortes a cada nível superado. Mas como o drama é o foco aqui, o anime mostra com profundidade as consequências e reações das pessoas diante da loucura que é ficar preso num mundo virtual infestado de criaturas mortais. Muitos se suicidam, outros enlouquecem e se unem pelo prazer de matar outros jogadores, e muitos mais simplesmente desistem de jogar e escolhem um local para viver em paz.

"Seja a espada para abrir o caminho para todos, Kirito-kun!"

Perceba que ainda nem falei do protagonista, o Kirito-kun. Não que nosso herói não seja relevante. Determinado e muito preocupado com aqueles que o cerca, ele cumpre bem o seu papel de herói, mas sem deixar de ter uma personalidade bem construída e focada. E como se não bastasse, só para diferenciar ainda mais dos “animes padrões” que temos por ai, ele não apenas pega a mocinha no meio da história como também vive com ela (foi mal pelo spoiler, mas isso é um ponto notável da trama que merecia ser contado).


Sword Art Online é isso! Já falei o suficiente para vender o anime e espero MUITO que você assista. Atualmente ele se encontra na sua segunda temporada, onde cada meia temporada conta um arco de história dos livros lançados, sendo bem fechadinha. A primeira história que contei acima é excepcional, sendo sua continuação mais tranquila e padrão. Já a segunda temporada, conhecida como Phantom Bullet, continua de onde as demais pararam, apresentando outros mundos virtuais que não apenas o de SAO.

E no mais é isso. Vejam e curtam, assim como eu!
Até and Bye...

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